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PMD — Capítulo 9 — Shiftry não voltou, e agora?

     Em uma nova manhã ensolarada, um assunto se tornava a cada minuto mais falado pelos moradores da Praça Pokémon. Alguns integrantes da Equipe Vermelha conversavam com os comerciantes como de costume e não puderam deixar de ouvir o boato.

Ampharos: Kecleon, por que todo mundo está tão tenso hoje? — Perguntou, enquanto entregava algumas moedas para o mercador, que dava uma semente reviver em troca.

Kecleon: Você não sabe? Ontem isso aqui tava um tumulto, Shiftry negou um pedido de resgate e a A.C.T viu tudo.

Ampharos: Eu soube, estão falando disso até agora?

Kecleon: O que impressiona essa gente é que ele até agora não voltou. A equipe dele pode ser preguiçosa, mas nunca leva mais de um dia para concluir um pedido.

Snubull: Ei! Isso aqui é um mercado ou um bar? Se quer conversar pelo menos sai da fila! — Grita uma criatura rosa pequena e com dentes avantajados. Ampharos sai do caminho e coloca a semente em uma bolsa.

Kecleon: O que veio comprar?

Snubull: Um doce raro por favor! — Diz educadamente, entregando uma moeda de 5 poké.

Kecleon: Pela décima vez, não vendemos doce raro aqui, se insistir de novo chamarei a polícia.

Snubull: Você é um Kecleon malvado! — Pega a moeda de volta e corre até a lagoa, emburrada.


     No centro da praça, Jumpluff estava sentado e deprimido. Além do amigo, uma equipe de resgate estava desaparecida por aceitar seu pedido.

Vileplume: O que foi? — Pergunta, cortando a conversa com Wigglytuff para atender o pokémon planta.

Jumpluff: É Shiftry, até agora ele não voltou e é tudo culpa minha! Se não tivesse insistido tanto ele estaria bem... — Seca com seu algodão algumas lágrimas.

Vileplume: Não se preocupa, essas coisas acontecem, talvez ele já esteja voltando. Não é culpa sua. — Dá tapinhas nas costas de Jumpluff, que para de chorar, mas continua triste.

Lombre: Já aconteceu de algumas equipes atrasarem antes, raramente é algo fatal. Ele deve estar voltando, de qualquer forma não faria muita diferença, ele só aceita pedidos da burguesia. — Diz, tentando entrar na conversa.

Jumpluff: Só vou ficar calmo quando ver os dois a salvo.

     Vindos do oeste, os dois Nuzleaf que acompanham Shiftry em suas missões rastejam, chamando a atenção da comunidade. Um deles se apoiava no ombro do outro, que não aguenta mais andar e cai. Kecleon corre para socorrê-los, dando uma semente reviver para cada.

Kecleon: Santo Arceus! O que aconteceu?

Nuzleaf 1: Não sabemos, só chegamos no final da trilha e tudo ficou branco.

Nuzleaf 2: Quando acordamos, Shiftry não estava conosco e meu corpo estava completamente paralisado, era como se meus braços e pernas não funcionassem. — Explica, conseguindo ficar de pé normalmente.

Kangaskhan: Venham, vou levá-los à lagoa para relaxar, estão muito fracos.

     Os Nuzleaf seguem Kangaskhan até a lagoa, os demais moradores continuam suas atividades, embora a quantidade de conversar dobrasse depois da chegada dos dois.

Persian: É o que sempre digo, antes de resgatar, guarde seu dinheiro no banco, assim não corre riscos.

Wigglytuff: Estou preocupado com meu amigo Shiftry. Espero que ele volte logo...

Ampharos: Você está aí Vileplume, vamos até a lagoa de Wishcash para saber mais detalhes.

Vileplume: Tudo bem. Fique tranquilo carinha, até o fim do dia seu amigo estará de volta.

Jumpluff: Eu também quero saber dos detalhes, deixe-me ir junto! — Com o consenso da flor, Jumpluff o segue até a lagoa para ouvir o que Nuzleaf tem a dizer.

     Na lagoa, os dois sobreviventes relaxavam com os pés na água morna, ainda que as feridas por todo o corpo ainda doessem muito. Caterpie, Metapod, Wishcash, Lombre e Snubull estavam próximos para saber o que houve.

Wishcash: Que coisa, não? Dois desaparecimentos em dois dias.

Ampharos: Podem nos dizer mais sobre o ocorrido? Somos uma equipe de resgate.

Nuzleaf 1: Não tem muito o que dizer, de uma hora para outra tudo mudou, foi num piscar de olhos.

Metapod: Deveriam ter tentado se esconder nas árvores, é o que faço quando estou com medo.

Caterpie: Ele é muito bom nisso! Nunca consigo encontrá-lo quando brincamos de esconde-esconde!

Nuzleaf 2: Lá não existiam árvores, é um local estreito entre duas montanhas. Curiosamente, pouco antes de desmaiarmos, vimos uma grande nuvem de tempestade se aproximando. Aquela nuvem não estava lá no começo, tenho certeza.

Alakazam: Então eu estava certo.

     Alakazam, acompanhado por Charizard e Tyranitar, entra na conversa, fazendo todos que estavam próximo darem espaço para que a equipe ficasse cara a cara com os Nuzleaf.

Snubull: Certo sobre o quê?

Alakazam: Recentemente houve alguns terremotos no Monte Trovoada, local onde habita Zapdos, a ave do trovão. Provavelmente em decorrência dos desastres naturais.

     Alguns segundos se passam, em silêncio, ninguém parecia entender a relação dos acontecimentos.

Jumpluff: Desculpe senhor, não entendi.

Alakazam: Os terremotos afetam a maioria dos pokémon do tipo elétrico que vivem lá, eles foram forçados a buscar outro lar até os terremotos cessarem. A presença de Manectric, Voltorb, Zapdos e outros pokémon causam grandes nuvens de tempestade. Eles devem ter ido até o Grande Canyon.

Wishcash: Isso é mau... Quem sabe que tipo de mudanças os tipo elétricos podem causar num ambiente tão distinto?

Snubull: Alguém traduz para mim? Ainda não entendi. — A atenção de todos é voltada para Snubull, mas logo continuam a conversa entre si.

Charizard: Zapdos deve ter se tornado extremamente agressivo com tantos pokémon incomuns e um ambiente totalmente diferente. Ele vai atacar qualquer um que se aproximar. Precisamos fazer algo.

Alakazam: Derrotá-lo não é a solução, é impossível expulsá-los todos. A única coisa que podemos fazer é tentar controlar os terremotos. Vamos ao Monte Trovoada. Tyranitar, acha que consegue conter os terremotos?

Tyranitar: Sou conhecido por mover montanhas, essa é minha obrigação.

     Saindo do local, a equipe A.C.T é interrompida por Jumpluff, se virando.

Jumpluff: Não podem só deixar Shiftry e meu amigo e irem fazer outra coisa. E eles? Como ficam?!

Alakazam: Desculpe, se não estabilizarmos a situação no habitat de Zapdos o número de vítimas será muito maior do que dois. Essa é nossa prioridade. — Sai com sua equipe.

     Se sentando na margem da lagoa, Jumpluff relaxa com os Nuzleaf, de cabeça baixa.

Ampharos: Nós vamos resgatar Shiftry e o outro Jumpluff! — A afirmação chama a atenção de todos, sendo que a maioria não levou a sério e Jumpluff nem se virou.

Vileplume: Estou contigo. Se eles estão muito ocupados fazendo coisas grandes, alguém precisa atender a população local. Também somos uma boa equipe de resgate!

Wishcash: Não estão mesmo pensando em ir, estão? Zapdos é um pokémon lendário muito poderoso, poucas equipes têm chance contra ele. Vocês correm o risco de nunca mais voltarem.

     Depois de mais alguns segundos raciocinando, o tipo elétrico ganha inspiração e não tem mais dúvidas.

Ampharos: Quando aceitamos ser uma equipe de resgate, aceitamos correr riscos para salvar vidas alheias. Isso é o que vamos fazer, é só mais um dia de trabalho! — Cerra o punho, confiante.

Vileplume: Eu vou também!

Caterpie: É por isso que a Equipe Vermelha é a minha favorita! — Recebe cafuné de Ampharos.

Dugtrio: Levem isso com vocês! — Diz, saindo da terra e assustando Snubull.


     O trio de toupeiras passa uma esfera brilhante trazida do subsolo para Ampharos.

Ampharos: Posso saber o que é?

Dugtrio: É um orbe da fuga, se fecharem os olhos e o segurarem com força podem voltar para casa em segurança. Como já devem saber, os distintivos só funcionam depois que completamos uma missão.

Snubull: Por quanto tempo você tava espionando a gente?

Dugtrio: Sim.

Lombre: E onde conseguiu isso?

Dugtrio: Hmm...

~~~No dia anterior~~~

Kecleon roxo: Esse é um orbe da fuga, um dos itens fundamentais para qualquer equipe que vai se arriscar em uma aventura perigosa! Vamos começar o leilão com 50? — Diz, em cima de um palco improvisado, muitas equipes se interessavam nos itens.

Blastoise: Eu dou 80! — Grita, tirando várias moedas de sua concha.

Kecleon roxo: É isso que eu gosto de ver! Quem dá mais?

Golem: Eu dou 150 e nem 1 poké a mais!

Kecleon roxo: Isso está ficando interessante! Alguém dá mais? Eu ouvi 200? 250?

Dugtrio: Eu dou 500... De gorjeta!

     Os demais líderes das equipes encaram Dugtrio, com rostos raivosos. A toupeira lançava seu novo cabelo loiro pelo vento, o fazendo balançar.

Kecleon roxo: Vendido! — Entrega o item para Dugtrio.

Persian: Só porque venceu o PokéUno acha que pode gastar como se fosse rico... Arceus não gosta de soberba.

Dugtrio: Ele também não gosta de invejosos!

~~~~~~

Dugtrio: Achei por aí.

Vileplume: Vamos, Ampharos. Shiftry espera por nós.

Ampharos: Você vem, Dugtrio?

Dugtrio: Nah, chamem a Primeape, ela tava querendo sair mesmo. — Volta para o buraco de onde veio.

     O duo se prepara, saca alguns itens com Kangaskhan e se dirige ao local de saída, onde a primata encarava a vasta paisagem à sua frente.

Ampharos: Vamos numa missão, pode ser perigoso, você vem?

Primeape: Finalmente, não treinei com Makuhita por dois dias seguidos à toa. Contem comigo!

     Seguindo a marcação no mapa, o trio viaja ao local, onde, aparentemente, os pokémon elétricos passaram a se aglomerar graças aos recentes terremotos em seu habitat natural. Chegando ao destino, percebem um grande rio que se estendia por todo o caminho entre duas grandes montanhas. Mais adiante haviam densas nuvens de tempestade, porém não cobriam o pico das montanhas.

Vileplume: Só pode ser aqui.

Ampharos: Sim. Cuidado, não toquem na água, ela deve estar cheia de pokémon elétricos.

     Caminhando um pouco mais, o trio avista vários Voltorb espalhados pelo rio e pelas paredes, clareando o local. Uma série de Electric corriam e sem querer muitas vezes colidiam com Duduo e Noctown nativos, causando graves prejuízos.

Primeape: Não devíamos nos livrar deles?

Ampharos: Não, eles estão em maior quantidade, e não têm culpa se foram obrigados a sair de casa. Provavelmente só seguiram Zapdos.

Vileplume: Estamos aqui para buscar Jumpluff e Shiftry e só. Alakazam e sua equipe já estão cuidando dos terremotos.

Ampharos: Qual é o sentido de salvar todos se você não pode salvar dois deles? A lógica de Alakazam é questionável...

Primeape: Makuhita diz que a equipe dele é muito famosa, ele não deve tomar decisões ruins.

Vileplume: Do ponto de vista da maioria ele toma boas decisões, mas só quem vê o sofrimento de quem é da minoria entende o motivo de estarmos aqui. Não vou voltar até encontrar o amigo de Jumpluff.

Primeape: Quando foi que você ficou sério assim?


     Depois de mais alguns minutos de caminhada, Ampharos nota que já estavam completamente cercados por nuvens de chuva carregadas e os trovões ficavam cada vez maiores. De tempos em tempos os relâmpagos clareavam o local, que era escuro por estar entre montanhas. Muitos Skiploom e Ariados se escondiam em um canto qualquer onde se sentiam mais seguros, a densidade de pokémon elétricos era muito maior do que no início do percurso.

Ampharos: Devemos estar perto, não sei como é Zapdos, mas pelo que Wishcash disse é bom não baixarmos a guarda.

     Num altar, podia-se ver a silhueta de um pássaro cujas asas eram espetadas e a de um outro pokémon, semelhante a um Arcanine à distância, porém menor. Esse último se volta ao trio e dá um grande salto, ao mesmo tempo em que um raio obriga todos a cobrirem os olhos. Quando o clarão terminou, o pokémon estava parado encarando Ampharos, que estava um passo a frente dos outros.


     Agora que o pokémon estava completamente visível, todos se preparam para um provável combate.

Manectric: Posso ajudá-los? — Fala, com uma voz grossa e masculina.

Vileplume: Você está com Zapdos, não é? Ele sequestrou dois pokémon que possuem amigos preocupados em nossa vila, não é nada legal fazer esse tipo de coisa sabia?! — Elevando o tom de voz, mesmo que o estranho não ficasse nem um pouco intimidado e mantesse a postura.

Manectric: Sim, um estranho com folhas nas mãos veio e fez um alvoroço, interrompendo meu treino com Zapdos. Tinham mais dois com ele, mas como não insistiram deixamos eles escaparem.

Primeape: Não me contaram que Zapdos tinha um cachorrinho de estimação.

Manectric: Meu nome é Manectric, se não quiserem ter o mesmo final trágico de seu amigo, aconselho-vos a se retirarem.

     Vileplume e Primeape avançam, mas logo são barrados pelos braços de Ampharos, não entendendo a razão de tal feito.

Ampharos: Eu batalho com ele, somos os dois do tipo elétrico, é uma luta justa.

Primeape: Ele não vai nos deixar ir até Zapdos! É melhor ajudarmos!

Manectric: Vocês querem ir até o mestre? Eu permito, pensei que com meu aviso valorizariam mais vossas vidas. — Vai para o canto, abrindo espaço para a passagem. Vileplume e Primeape seguem em frente.

Ampharos: Nós não precisamos lutar, só quero que entenda o porquê de estarmos aqui.

Manectric: Sim, precisamos. Testarei minha força contra você, um oponente do tipo elétrico. Só assim saberei o quão forte meu treino com a lendária ave do trovão me tornou!




     Manectric uiva para as nuvens, e então feixes de eletricidade correm pelo ambiente, o tornando amarelo e brilhante, ao mesmo tempo que fortalecia movimentos do tipo elétrico.

Manectric: Suas chances de vitória são baixas, pelo menos sem seus amigos para ajudar.

Ampharos: De onde venho as batalhas são sempre de um contra um.


     Raios são expulsos do corpo de Ampharos, indo para várias direções, porém, um poder misterioso os atrai para Manectric, absorve o ataque.

Ampharos: Mas... Como? — Pergunta, surpreso.

Manectric: Eu adquiri a habilidade de atrair eletricidade, agora posso usá-la ao meu favor!


     O pokémon canino corre, absorvendo os feixes do campo, conseguindo colidir com o adversário e o empurrar por alguns metros.

Ampharos: Como pode seu ataque ser tão eficaz contra outro tipo elétrico? — Com dores na barriga.

Manectric: O terreno fortalece meus movimentos, e ainda consigo usar seu poder contra você mesmo. Sua resistência quase não tem efeito. É para isso que fui treinado: para ser o mais poderoso pokémon elétrico! — Uiva, absorvendo mais raios do campo.


     Um feixe formado pela mistura de diversas cores é emitido pela pedra na testa de Ampharos. Manectric se deixa atingir, tendo sua visão embaçada, mas permanecendo no mesmo lugar.

Manectric: Usar táticas para incapacitar o oponente é um método covarde!

Ampharos: Isso se chama estratégia!

     Batendo sua cauda contra a água do rio, Ampharos lança uma enxurrada em Manectric, que perde o controle de sua eletricidade. Sua visão normalizava.

Ampharos: Seu rebanho de pokémon elétricos estão causando problemas para os nativos, só porque foram forçados a sair do lar não quer dizer que podem causar problemas aos outros!


     Ignorando, Manectric corre outra vez para investir, mesmo sem carga. Ele atinge a barriga de Ampharos, que resiste de pé.

Ampharos: Sem seus ataques elétricos você não é tão perigoso. — Afirma, convencido.

Manectric: Tem toda razão.


     O cão aproveita a proximidade para morder a cauda do oponente, que segura para não gritar. Faíscas eram consumidas pelos dentes, energizando o atacante.

     Ampharos arremessa Manectric para o rio com sua cauda, entretanto o último controla a queda e alcança o chão pouco antes do destino.

Ampharos: Você já é forte lutando por si próprio, lutando pelos outros seria ainda mais forte.

Manectric: Admito que sua forma de pensar é interessante, se acredita mesmo nisso deve ser capaz de me derrotar, prove!


     Fechando os olhos, Ampharos sente uma aura incomum se formar à frente de seu corpo, os abrindo, o poder canalizado ganha a forma de um grande dragão, que limpa o céu. Manectric, mesmo podendo esquivar, insiste em receber o golpe diretamente.

     Uma grande explosão ocorre, chamando a atenção até de Zapdos. Manectric ainda estava de pé, suas patas bambas se renderiam a qualquer momento.

Manectric: Não posso ser... Derrotado...

Ampharos: Isso não se trata de vencer, se trata de fazer o que é certo. Se usa seu poder em prol do que é errado jamais entenderá o verdadeiro significado da força.

     As nuvens carregadas se juntam no céu novamente, e, ao descarregarem um grande feixe azul, Zapdos, a lendária ave que controla os raios, está presente.

Zapdos: Impressionante. Você é um dos poucos que conseguiram deixar meu aprendiz nesse estado. — Batendo as asas.

Manectric: Eu falhei, mestre. — Desmaia.

Ampharos: Você precisa pedir para que os outros pokémon tipo elétrico deixem esse local. Não é seguro para os outros.

Zapdos: Entendo, suponho que o Monte Trovoada esteja livre de terremotos.

Ampharos: Até amanhã, estará.

Zapdos: Nesse caso, proponho um acordo. Seus amigos me disseram que vieram resgatar aquele bicho de cabelo branco e aquele monte de algodão. Liberarei o segundo, para receber o primeiro deverá me derrotar em um duelo, pode chamar mais amigos, mas quero que você compareça, ou haverão mais vítimas, se é que me entende.

     Após alguns segundos pensativo, Ampharos assente com a cabeça, aceitando o desafio de Zapdos, que desaparece junto de Manectric com outro clarão.

     Vileplume e Primeape são largados no chão onde a ave estava, completamente paralisados. O Jumpluff perdido também foi libertado, sem prejuízos.

Jumpluff: Obrigado por me resgatar, cheguei a pensar que não deixaria esse lugar. — Confessa, voando em volta de Ampharos e prendendo o choro.

Ampharos: Vamos voltar para casa, vocês todos precisam de cuidados.

     Usando o emblema da equipe, Ampharos retorna todos para a praça. A situação no Monte Trovoada deve ser controlada, porém, isso não foi o bastante para que Zapdos cedesse. Uma batalha maior espera pela equipe, que deverá provar seu valor como uma equipe de resgate.

Frase do capítulo:

"Qual o sentido de salvar todos se você não pode salvar dois deles?"
        — Ampharos

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